segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Benefícios de usar protetor solar  

Manhas causadas pelo sol .

Embora associado a ação do sol e do calor, os protetores solares, ao contrário do que se imagina, deve ser usado tanto em dias de sol como em dias nublados. O motivo é que o sol emite radiação UVA (ultravioleta A) e UVB (ultravioleta B), a qual incide diretamente na pele exposta, e, em dias nublados, essa radiação diminui apenas 10%.
Os raios UVA agem rápido, proporcionando o bronzeamento, e são responsáveis pelo envelhecimento e pelas alergias da pele. Os raios UVB demoram mais tempo pra agir e o bronzeamento aparece mais tarde. Porém, após algumas horas, o tipo de raio UVB pode provocar queimaduras solares, sendo potencialmente mais perigosos, pois podem provocar câncer de pele.
Para quem gosta de aproveitar ao máximo o verão, a solução é recorrer ao protetor solar. O seu uso deve ser obrigatório para todas as pessoas que estão expostas diariamente sob a ação do sol. Porém, quem trabalha ao ar livre deve usá-lo, pois também está sujeito a radiação solar, seja na sombra ou no sol.
Existem no mercado vários tipos de protetores solares à disposição, porém, com Fatores de Proteção Solar (FPS) variantes. Até 2009, a Academia Americana de Dermatologia recomendava o uso de filtros solares com FPS igual a 15; no entanto, hoje, a recomendação é que se utilize protetor solar com FPS 30 ou mais. O FPS define quanto tempo você pode se expor ao sol antes de ficar vermelho. O FPS amplia o tempo de exposição aos raios UVB proporcionalmente com o número: se você fica vermelho após 10 minutos sem proteção, com a utilização de protetor solar com FPS 30, seu tempo multiplica por 30, ou seja, você garante 300 minutos de proteção aos raios UVB.
Segundo o médico dermatologista Sonir Iseu Jaskulski, a ação do sol em nossa pele causa o “fotoenvelhecimento” e câncer de pele, por isso, é imprescindível o uso de protetor solar, principalmente pessoas de pele clara, que são mais suscetíveis à ação da radiação solar. Sonir ressalta que o uso deve ser feito mesmo quando à sombra, pois a radiação incide na pele tanto direta quanto indiretamente. O dermatologista esclarece que não há contraindicações para o uso, o qual é recomendado em qualquer época do ano. A falta de conscientização e os efeitos tardios são responsáveis pela relutância do uso do protetor solar pela população, pois o mesmo é encontrado em qualquer farmácia da cidade por preços que variam de R$13,00 a R$37,00 para filtros com FPS 30 de 120ml.

Por Emerson Scheis
http://anoticia.com/sitenovo/?p=5880
Os lusíadas _canto III episodio Inês de Castro


120

"Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruto,
Naquele engano da alma, ledo e cego,
Que a fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus fermosos olhos nunca enxuto,
Aos montes ensinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.

121

"Do teu Príncipe ali te respondiam
As lembranças que na alma lhe moravam,
Que sempre ante seus olhos te traziam,
Quando dos teus fermosos se apartavam:
De noite em doces sonhos, que mentiam,
De dia em pensamentos, que voavam.
E quanto enfim cuidava, e quanto via,
Eram tudo memórias de alegria.

122

"De outras belas senhoras e Princesas
Os desejados tálamos enjeita,
Que tudo enfim, tu, puro amor, despreza,
Quando um gesto suave te sujeita.
Vendo estas namoradas estranhezas
O velho pai sesudo, que respeita
O murmurar do povo, e a fantasia
Do filho, que casar-se não queria,

123

"Tirar Inês ao mundo determina,
Por lhe tirar o filho que tem preso,
Crendo co'o sangue só da morte indina
Matar do firme amor o fogo aceso.
Que furor consentiu que a espada fina,
Que pôde sustentar o grande peso
Do furor Mauro, fosse alevantada
Contra uma fraca dama delicada?

124

"Traziam-na os horríficos algozes
Ante o Rei, já movido a piedade:
Mas o povo, com falsas e ferozes
Razões, à morte crua o persuade.
Ela com tristes o piedosas vozes,
Saídas só da mágoa, e saudade
Do seu Príncipe, e filhos que deixava,
Que mais que a própria morte a magoava,

125

"Para o Céu cristalino alevantando
Com lágrimas os olhos piedosos,
Os olhos, porque as mãos lhe estava atando
Um dos duros ministros rigorosos;
E depois nos meninos atentando,
Que tão queridos tinha, e tão mimosos,
Cuja orfandade como mãe temia,
Para o avô cruel assim dizia:

126

- "Se já nas brutas feras, cuja mente
Natura fez cruel de nascimento,
E nas aves agrestes, que somente
Nas rapinas aéreas têm o intento,
Com pequenas crianças viu a gente
Terem tão piedoso sentimento,
Como coa mãe de Nino já mostraram,
E colos irmãos que Roma edificaram;

127

- "Ó tu, que tens de humano o gesto e o peito
(Se de humano é matar uma donzela
Fraca e sem força, só por ter sujeito
O coração a quem soube vencê-la)
A estas criancinhas tem respeito,
Pois o não tens à morte escura dela;
Mova-te a piedade sua e minha,
Pois te não move a culpa que não tinha.

128

- "E se, vencendo a Maura resistência,
A morte sabes dar com fogo e ferro,
Sabe também dar vicia com clemência
A quem para perdê-la não fez erro.
Mas se to assim merece esta inocência,
Põe-me em perpétuo e mísero desterro,
Na Cítia f ria, ou lá na Líbia ardente,
Onde em lágrimas viva eternamente.

129

"Põe-me onde se use toda a feridade,
Entre leões e tigres, e verei
Se neles achar posso a piedade
Que entre peitos humanos não achei:
Ali com o amor intrínseco e vontade
Naquele por quem morro, criarei
Estas relíquias suas que aqui viste,
Que refrigério sejam da mãe triste." -

130

— Morte de Inês de Castro
"Queria perdoar-lhe o Rei benino,
Movido das palavras que o magoam;
Mas o pertinaz povo, e seu destino
(Que desta sorte o quis) lhe não perdoam.
Arrancam das espadas de aço fino
Os que por bom tal feito ali apregoam.
Contra uma dama, ó peitos carniceiros,
Feros vos amostrais, e cavaleiros?

131

"Qual contra a linda moça Policena,
Consolação extrema da mãe velha,
Porque a sombra de Aquiles a condena,
Co'o ferro o duro Pirro se aparelha;
Mas ela os olhos com que o ar serena
(Bem como paciente e mansa ovelha)
Na mísera mãe postos, que endoudece,
Ao duro sacrifício se oferece:

132

"Tais contra Inês os brutos matadores
No colo de alabastro, que sustinha
As obras com que Amor matou de amores
Aquele que depois a fez Rainha;
As espadas banhando, e as brancas flores,
Que ela dos olhos seus regadas tinha,
Se encarniçavam, férvidos e irosos,
No futuro castigo não cuidosos.

133

"Bem puderas, ó Sol, da vista destes
Teus raios apartar aquele dia,
Como da seva mesa de Tiestes,
Quando os filhos por mão de Atreu comia.
Vós, ó côncavos vales, que pudestes
A voz extrema ouvir da boca fria,
O nome do seu Pedro, que lhe ouvistes,
Por muito grande espaço repetisses!

134

"Assim como a bonina, que cortada
Antes do tempo foi, cândida e bela,
Sendo das mãos lascivas maltratada
Da menina que a trouxe na capela,
O cheiro traz perdido e a cor murchada:
Tal está morta a pálida donzela,
Secas do rosto as rosas, e perdida
A branca e viva cor, coa doce vida.

135

"As filhas do Mondego a morte escura
Longo tempo chorando memoraram,
E, por memória eterna, em fonte pura
As lágrimas choradas transformaram;
O nome lhe puseram, que inda dura,
Dos amores de Inês que ali passaram.
Vede que fresca fonte rega as flores,
Que lágrimas são a água, e o nome amores.

136

"Não correu muito tempo que a vingança
Não visse Pedro das mortais feridas,
Que, em tomando do Reino a governança,
A tomou dos fugidos homicidas.
Do outro Pedro cruíssimo os alcança,
Que ambos, imigos das humanas vidas,
O concerto fizeram, duro e injusto,
Que com Lépido e António fez Augusto.

137

"Este, castigador foi rigoroso
De latrocínios, mortes e adultérios:
Fazer nos maus cruezas, fero e iroso,
Eram os seus mais certos refrigérios.
As cidades guardando justiçoso
De todos os soberbos vitupérios,
Mais ladrões castigando à morte deu,
Que o vagabundo Aleides ou Teseu.

138

"Do justo e duro Pedro nasce o brando,
(Vede da natureza o desconcerto!)
Remisso, e sem cuidado algum, Fernando,
Que todo o Reino pôs em muito aperto:
Que, vindo o Castelhano devastando
As terras sem defesa, esteve perto
De destruir-se o Reino totalmente;
Que um fraco Rei f az fraca a forte gente.

139

"Ou foi castigo claro do pecado
De tirar Lianor a seu marido,
E casar-se com ela, de enlevado
Num falso parecer mal entendido;
Ou foi que o coração sujeito e dado
Ao vício vil, de quem se viu rendido,
Mole se fez e fraco; e bem parece,
Que um baixo amor os fortes enfraquece.

http://www.oslusiadas.com/content/view/20/43/

quinta-feira, 15 de novembro de 2012


Beber muita água pode matar ?



Ao contrário do que muitos possam imaginar, beber água demais pode matar sim. Vários estudos internacionais já comprovaram que o consumo exagerado de água pode fazer mal ao organismo.

Ingerir muita água num curto espaço de tempo pode causar uma intoxicação conhecida como hiponatremia. O problema é comum em crianças com menos de seis meses de idade e em atletas, mas também pode atingir adultos que vivam em condições normais.
O problema em consumir água em excesso é que o líquido causa um desequilíbrio nos níveis de sódio no corpo e faz com que as células tenham que absorver mais água, levando a um inchaço e ao rompimento das mesmas.
O excesso de água no organismo pode causar: batimentos cardíacos irregulares, entrada de líquido nos pulmões, tremulações nas pálpebras e inchaço no cérebro e nervos.
Os sintomas que podem atingir àqueles que consomem água em excesso ainda incluem dores de cabeça, fadiga, náusea, vômito, urinação frequente e desorientação mental.
O principal problema do consumo exagerado de água é que os órgãos não conseguem liberar substâncias rapidamente para processar, armazenar e eliminar o líquido. Assim, a concentração de sais e outras substâncias fica mais diluída.
A hiponatremia também pode levar a entrada de água nos neurônios, levando ao inchaço que resulta em convulsões, coma, falha respiratória, hérnia cerebral e até morte.
Especialistas alertam que um rim saudável consegue excretar de 800 a 1000 ml de água a cada hora.

Por que é impossível fazer cócegas no próprio corpo?
Pessoas são incapazes fazer cócegas no próprio corpo (propositalmente) porque o cérebro prevê seus movimentos antes que eles aconteçam, excluindo a sensação de perigo e pânico que provoca as cócegas. Quando alguém nos cutuca, o corpo reage, tornando-se tenso. Já quando tocamos o próprio corpo, ele não demonstra reação. Algumas pessoas nunca o contraem pelo toque de outros e portanto não sentem cócegas. Resultados de pesquisas feitas por um grupo de cientistas da Universidade de Londres indica que o cerebelo é o responsável pelo monitoramento dos movimentos, impedindo a reação






http://www.terra.com.br/curiosidades/
Papel de Parede de Flores e montanhas
Descrição da imagem .
Essa imagem  monstra vários tipos de flores rosa, rocha , branca , Um horizonte verde , atras muitas arvores verdíssimas , um campo sensacional , montanhas altas   uma com muita neve , a do meio coberta de neve a do outro lado com quase nada de neve . Essa imagem é rica em detalhes e cores , muito linda de vê-la .
Paráfrase da cronica  De volta ao primeiro beijo Moacir Scliar 
''O primeiro beijo é uma coisa muito falada .Sem duvida é uma experiencia  muito marcada , inesquecível . O primeiro beijo é uma maturação , uma descoberta . Ao mesmo tempo , para alguns ele pode ser um monstro  assustador '' diz o cineasta Esmir Filho , diretor de ''saliva'' .
Tinha acabado de ler uma matéria sobre o primeiro  beijo , no pequeno apartamento em que morava desde que ficará viúvo , quanto tocou o telefone . Era uma mulher  , de voz fraca e rouca , que ele de inicio não identificou :    Aqui fala a Marília disse a voz . Deus, a Marília !  A sua primeira namorada , a primeira garota que beijou , décadas atras   .
Ela explicou :Estou no hospital , Sérgio . Com uma doença grave . E queria ver você . Pode ser ? Claro  apressou-se pra dizer. Eu vou ir agora mesmo , anotou rapidamente o endereço , vestiu o casaco , saiu pegou um táxi . No caminho   recordava aquela namoro que não tinha durado muito tempo, o pai dela era militar havia sido transferido para o Norte  , e teria perdido o contato . Nunca a esquecera , ainda que  depois tivesse beijado varias moças , uma das quais se tornaria sua companheira de toda a vida , mãe de três filhos , avo de cinco netos . E não a esquecera por causa daquele primeiro beijo tao desajeitado e ardente .
Chegando ao hospital foi direto ao quarto . Bateu , uma moça abriu-lhe a porta , era a filha de Marília . Ele entrou e la estava ela   Marília envelhecida , devastada pela doença , quase não a reconheceu a garota que namorava décadas atras . A filha disse que deixaria-nos a sós .
 Olharam-se, Sérgio e Marília, ele com lágrimas correndo pelo rosto. - Você sabe por que chamei você aqui? -perguntou ela, com esforço. - Porque nunca esqueci você, Sérgio. E nunca esqueci o nosso primeiro beijo, lembra? Na porta da minha casa, depois do cinema... - Claro que lembro, Marília. Eu também nunca esqueci você... - Pois eu queria, Sérgio... Eu queria muito... Que você me beijasse de novo. Você sabe, os médicos não me deram muito tempo... E eu queria levar comigo esta recordação...

Ele levantou-se, aproximou-se dela, beijou os lábios fanados. E aí, como por milagre, o tempo voltou atrás e de repente eles eram os jovenzinhos de décadas antes, beijando-se à porta da casa dela. Mas a emoção era demais para ele: pediu desculpas, tinha de ir. A filha, parada à porta do quarto, agradeceu-lhe: você fez um grande bem à minha mãe. E acrescentou, esperançosa: - Acho que ela agora vai melhorar. Não melhorou. Na semana seguinte, Sérgio viu no jornal o convite para o enterro. Mas, ao contrário do que poderia esperar, apenas sorriu. Tinha descoberto que o primeiro beijo dura para sempre. Ou pelo menos assim queria acreditar.

sábado, 3 de novembro de 2012


De volta ao primeiro beijo - MOACYR SCLIAR



"O primeiro beijo é uma coisa muito falada. Sem dúvida é uma experiência muito marcante, inesquecível. O primeiro beijo é uma maturação, uma descoberta. Ao mesmo tempo, para alguns, ele pode ser um monstro assustador", diz o cineasta Esmir Filho, diretor de "Saliva". O filme conta como Marina, uma garota de 12 anos, é pressionada a dar o seu primeiro beijo no experiente Gustavo.
Folhateen

TINHA ACABADO de ler a matéria sobre o primeiro beijo, no pequeno apartamento em que morava desde que ficara viúvo, anos antes, quando (coincidência impressionante, concluiria depois) o telefone tocou. Era uma mulher, de voz fraca e rouca, que ele de início não identificou: - Aqui fala a Marília -disse a voz. Deus, a Marília! A sua primeira namorada, a garota que ele beijara (o primeiro beijo de sua vida) décadas antes! De imediato recordou a garota simpática, sorridente, com quem passeava de mãos dadas. Nunca mais a vira, ainda que freqüentemente a recordasse -e agora, ela lhe ligava. Como que adivinhando o pensamento dele, ela explicou: - Estou no hospital, Sérgio. Com uma doença grave... E queria ver você. Pode ser? - Claro -apressou-se ele a dizer- eu vou aí agora mesmo. Anotou rapidamente o endereço, vestiu o casaco, saiu, tomou um táxi. No caminho foi evocando aquele namoro, que infelizmente não durara muito tempo -o pai dela, militar, havia sido transferido para o Norte, com o que perdido o contato -mas que o marcara profundamente. Nunca a esquecera, ainda que depois tivesse beijado várias outras moças, uma das quais se tornara a sua companheira de toda a vida, mãe de seus três filhos, avó de seus cinco netos. E não a esquecera por causa daquele primeiro beijo, tão desajeitado quanto ardente.
Chegando ao hospital foi direto ao quarto. Bateu; uma moça abriu-lhe a porta, e era igual à Marília: sua filha. Ele entrou e ali estava ela, sua primeira namorada. Quase não a reconheceu. Envelhecida, devastada pela doença, ela mal lembrava a garota sorridente que ele conhecera. Consternado, aproximou-se, sentou-se junto ao leito. A filha disse que os deixaria a sós: precisava falar com o médico.
Olharam-se, Sérgio e Marília, ele com lágrimas correndo pelo rosto. - Você sabe por que chamei você aqui? -perguntou ela, com esforço. - Porque nunca esqueci você, Sérgio. E nunca esqueci o nosso primeiro beijo, lembra? Na porta da minha casa, depois do cinema... - Claro que lembro, Marília. Eu também nunca esqueci você... - Pois eu queria, Sérgio... Eu queria muito... Que você me beijasse de novo. Você sabe, os médicos não me deram muito tempo... E eu queria levar comigo esta recordação...
Ele levantou-se, aproximou-se dela, beijou os lábios fanados. E aí, como por milagre, o tempo voltou atrás e de repente eles eram os jovenzinhos de décadas antes, beijando-se à porta da casa dela. Mas a emoção era demais para ele: pediu desculpas, tinha de ir. A filha, parada à porta do quarto, agradeceu-lhe: você fez um grande bem à minha mãe. E acrescentou, esperançosa: - Acho que ela agora vai melhorar. Não melhorou. Na semana seguinte, Sérgio viu no jornal o convite para o enterro. Mas, ao contrário do que poderia esperar, apenas sorriu. Tinha descoberto que o primeiro beijo dura para sempre. Ou pelo menos assim queria acreditar.